terça-feira, 12 de julho de 2011

Tomate é o grande vilão da cesta básica de junho, afirma DIEESE

Manaus ocupa 6º lugar do ranking das 17 capitais brasileiras onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos realiza a pesquisa

 Grande vilão da cesta básica de Manaus de junho de 2011, é o tomate, produto que apresentou um aumento generalizado em 16 capitais
Grande vilão da cesta básica de Manaus de junho de 2011, é o tomate, produto que apresentou um aumento generalizado em 16 capitais
Segundo pesquisa divulgada no final da manhã desta terça-feira (12), pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o grande vilão da cesta básica é o tomate, produto que apresentou um aumento generalizado em 16 capitais, inclusive Manaus, do total de 17 cidades onde a pesquisa é realizada, acumulando alta de 17, 32% no primeiro semestre de 2011.
Outro aumento constatado foi no custo total da cesta básica de Manaus, composta por 12 produtos, no mês de junho, que após quatro meses seguidos de queda, ficou em R$ 250,30. Com aumento de 1,94% em relação ao mês de maio.  No mesmo período do ano passado a cesta básica custava R$ 236,27. O aumento colocou Manaus no 6º lugar do ranking das 17 capitais brasileiras.
 Em junho houve variação na alta dos preços em sete produtos da cesta, sendo a banana (9,06%), o tomate (7,17%), manteiga (6,62%), café em pó (4,13%), leite (1,54%), açúcar (0,90%) e pão francês (0,75%). Enquanto quatro apresentaram redução, foram eles o feijão (-8,19%), farinha (-6,75%), arroz (-3,39%) e carne (-1,15%). E apenas o óleo de soja não apresentou variação e ficou estável.
Em junho, somente cinco das 17 capitais onde o DIEESE, realiza pesquisa, apresentaram queda no valor do conjunto de gêneros alimentícios essenciais, número igual ao divulgado em maio. As quedas ocorreram em Goiânia (-3,23%), Aracaju (-1,84%), Vitória (-1,71%), Rio de Janeiro (-1,19%) e Brasília (-1,14%). Dentre as 12 cidades onde os preços subiram, os destaques foram Florianópolis (4,44%), Fortaleza (3,64%) e João Pessoa (3,02%).
São Paulo registrou o maior custo para a aquisição dos itens básicos, somando R$ 273,48. As cidades mais baratas foram Aracaju (R$ 183,24), Salvador (R$ 204,69) e João Pessoa (R$ 206,22). No primeiro semestre deste ano, apenas Manaus (-0,70%) e Goiânia (-0,87%) apresentam variações acumuladas negativas. Já os maiores aumentos foram anotados em Florianópolis (11,88%), Fortaleza (9,87%), Porto Alegre (7,97%) e João Pessoa (6,17%).

Adail não consegue reaver carro apreendido durante a Operação Vorax

O ex-prefeito de Coari, Adail Pinheiro,  tentou sem sucesso reaver um veículo apreendido em maio de 2008 no   decorrer da   ação da Polícia Federal que desarticulou um megaesquema, envolvendo desvio de recursos públicos procedentes de convênios federais, estaduais e municipais, além de fraudes em licitações, falsificação de documentos, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e corrupção.

A apelação de Adail Pinheiro  foi parcialmente atendida pelo desembargador federal  Carlos Olavo, que autorizou  apenas o licenciamento anual do automóvel, mas manteve a  restrição administrativa imposta ao veículo junto ao Detran.

O processo tramita na 2ª Vara Federal, e está nas mãos do juiz Márcio Coelho de Freitas. De acordo com site da Justiça Federal, já houve a defesa prévia dos acusados.

Entenda o caso


Em maio de 2008 cerca de 180 agentes da Polícia Federal  cumpriram 22 mandados de prisão e 48 de busca e apreensão. Os documentos foram expedidos pela 2ª Vara da Justiça Federal do Amazonas e pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), depois dos pareceres favoráveis do Ministério Público Federal.

A “Operação Vorax”, como foi denominada, teve como  objetivo a desarticulação da organização criminosa que agia na administração do município de Coari . O prefeito do município a época Adail Pinheiro, escapou da prisão por possuir prerrogativa de foro, ou seja, só poderia ser investigado  no que diz respeito a crimes federais, pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).

Um total de 22 pessoas foram presas, entre elas a irmã do prefeito Elizabeth Pinheiro, o assessor e “braço-direito” do administrador, Haroldo Portela, e um dos secretários da prefeitura, Adriano Salan.

Principais investigados:

Ezequiel Brandão da Rocha,

Marilza Arilza Félix Barros,

Sônia da Silva Santos,

Haroldo Portela Azevedo,

Adriano Teixeira Salan,

Paulo Sérgio Chagas Moreira,

Paulo Emílio Bonilla Lemos,

Fábio Souza de Carvalho,

Rome Cineide Gomes Melo,

Elizabeth Pinheiro Zuidgeest,

Walter Braga Ferreira,

Antônio Carlos Maria de Aguiar,

Carlos Eduardo Amaral Pinheiro,

Flávio Souza dos Santos Filho,

Luiz Cezario Neves de Menezes,

Carlos William Pontes Bastos,

Magno de Lima Raffa,

Jorge Michel Souza de Almeida Pereira,

Jackson Bezerra Lopes,

Acilmo da Sila Coelho,

Edfranco Marinho da Silva,

José Rodrigues de Aguiar Júnior,

Leila Regina da Silva Menezes,

Ossias Jozino da Costa,

Michel Wilkens da Cruz Gonçalves,

João Luiz Ferreira Lessa,

Girlanildo Costa Rodrigues

e Salustiano Rodrigues de Freitas.

Rafinha pode ir pra cadeia por apologia ao estupro

Rafinha pode ir pra cadeia por apologia ao estupro
SÃO PAULO - O Ministério Público de São Paulo pediu abertura de inquérito policial contra humorista Rafinha Bastos por suposta apologia ao crime. A promotora de Justiça Valéria Diez Scarance Fernandes, coordenadora do Núcleo de Combate à Violência Doméstica e Familiar da Capital, encaminhou nesta quinta-feira, 7, um ofício ao Departamento de Polícia Judiciária de Capital (DECAP).

A piada do Rafinha Bastos

Fonte: Youtube

O inquérito visa apurar a prática de incitação ao crime com base nas supostas afirmações do humorista sobre estupro tanto em apresentações no Clube de Comédia como em entrevista publicada na revista Rolling Stone, na edição de maio de 2011. Na matéria, consta que Rafinha teria dito em sua apresentação "Toda mulher que eu vejo na rua reclamando que foi estuprada é feia pra caralho."; e "Tá reclamando do quê? Deveria dar graças a Deus. Isso pra você não foi um crime, e sim uma oportunidade."
No ofício, a promotora destaca que o humorista compara publicamente o estupro a "uma oportunidade" para determinadas mulheres, e o estuprador a um benfeitor, digno de "um abraço". "O estupro é um crime. O estuprador é um criminoso que deve ser punido e não publicamente incentivado", considera a promotora.
A requisição de instauração de inquérito é resultado de representação feita à Promotoria de Justiça pela coordenadora do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher, da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, Thais Helena Costa Nader.