terça-feira, 18 de outubro de 2011



Veja foto do acidente com monomotor em Manaus

Um avião monomotor caiu nesta quinta-feira (13), próximo ao terminal rodoviário no bairro Zumbi, na zona leste de Manaus, no Amazonas
Um avião monomotor caiu nesta quinta-feira (13), próximo ao terminal rodoviário no bairro Zumbi, na zona leste de Manaus, no Amazonas

A fruta do século: Maná-Cubiu





Fruta nativa da Amazônia Ocidental, Maná-cubiu vem sendo estudado há 18 anos pelos cientistas e pesquisadores Dr. Danilo Fernandes da Silva e Dra. Lucia K. Yuyama, e há 25 anos pelo INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

Por conter um alto teor de niacina ( vitamina B-3) pode ser considerada uma fruta medicinal pois combate fortemente o colesterol, triglicerídeos, anemia, diabetes, pressão alta, enxaqueca, depressão, ácido úrico, além de ser digestivo, diurético e tônico sexual.
Além da niancina o mana- cubiu é muito rico em fibras, fósforo, vitamina C, pectina que combate a diabetes.
A falta de niancina pode causar mundanças negativas na personalidade. A necessidade diária recomendada para adultos, de acordo com o Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA é de 13 à 19mg. Essencial para a síntese dos hormônios sexuais (estrógeno, progesterona, e testosterona) bem como da cortisona, tiroxina e insulina. Necessária para um sistema nervoso saudável e para as funções cerebrais.
Nutrientes: contém alto teor de vitaminas A e C, fósforo e ferro, além de flavonóides, alcalóides e fitoesteróides, alguns recém descobertos pela ciência.
Propriedades Medicinais:
  • Purifica o sangue;
  • Diminui a albumina dos rins;
  • Fortifica os nervos ópticos;
  • Limpa as cataratas;
  • Alivia problemas da garganta;
  • Controla as amibiasis;
  • Coadjuvante no tratamento do carcinoma de próstata e colesterol elevado;
  • Estimulante do sistema imunológico.
Recentemente cientistas da fundação Oswaldo Cruz do Ceará descobriram uma substância chamada “physalina” que atua no sistema imunológico humano evitando a rejeição de órgãos transplantados, a Fio Cruz e seus cientistas estão requerendo a patente desta descoberta.
Combate as seguintes doenças:
  • Diabetes;
  • Reumatismo Crônico;
  • Doenças de Pele;
  • Bexiga, rins e fígado;
  • Efeito anti- viral contra o vírus da gripe

Remédio para doença de Chagas poderá faltar nos próximos meses




A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) atenta para a possibilidade de, nos próximos meses, milhares de pessoas com mal de Chagas ficarem sem tratamento.  Isso porque o principal medicamento usado no combate à doença, o benzonidazol, está em falta.
O único produtor mundial do remédio é o Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (Lafepe), que suspendeu a produção por falta do princípio ativo utilizado na fabricação da droga.
“O Lafepe quebrou sua promessa de publicar – e respeitar – um calendário oficial de produção, para garantir a disponibilidade do medicamento”, afirma Carolina Batista, coordenadora da unidade médica da ONG Médicos Sem Fronteiras-Brasil.
Segundo a ONG, o problema provém de anos de atraso para tornar a produção nacional do remédio e do princípio ativo mais rápida, enquanto a demanda mundial teve um aumento expressivo.
Nova produção
Recentemente, a responsabilidade pela produção do princípio ativo do benzonidazol foi transferida para a empresa privada Nortec Química. Mas, por enquanto, não há substância suficiente para que os comprimidos necessários sejam produzidos. Além disso, a empresa ainda precisa validar a sua produção.
A ONG pediu ao Ministério da Saúde que medidas imediatas sejam tomadas para que o remédio volte a ser disponibilizado e que haja um comprometimento por parte do governo para que o processo de produção do benzonidazol com o novo princípio ativo seja acelerado, simplificando a validação pela Anvisa.
“O governo brasileiro tem sido pioneiro na produção de medicamentos genéricos, provando o seu compromisso com as pessoas que precisam de acesso ao tratamento. As autoridades agora têm que agir rapidamente para manter seu compromisso com os pacientes com a doença de Chagas em todo o mundo”, afirma Dr. Unni Karunakara, presidente internacional de MSF.
Pacientes sem tratamento
Por conta da falta de abastecimento do benzonidazol diversos programas de tratamento contra Chagas na América Latina já estão com dificuldades de atender a demanda por novos tratamentos, sendo forçados a retardar a oferta de cuidados aos pacientes. E, provavelmente, ficarão sem estoque da droga nos próximos meses.
Segundo a MSFO, o Ministério da Saúde não tem fornecido nenhuma informação sobre o que está acontecendo e a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) não estabeleceram um plano de contingência para manter o estoque de medicamentos para os casos agudos da doença.
Na Bolívia e no Paraguai, em áreas com muita incidência do problema, pacientes já pararam de ser diagnosticados porque não há medicamento para tratá-los, e esta situação é inaceitável, segundo Dr. Henry Rodriguez, coordenador de projeto de MSF.
“Durante décadas, Chagas foi uma doença completamente negligenciada, e justo agora que o diagnóstico e o tratamento estão sendo vistos como prioridades em alguns países, estamos sem medicamentos. Não podemos permitir que isso continue; pelo bem de nossos pacientes, precisamos encontrar uma solução urgente para esse problema”, afirma Rodriguez.
Todo o progresso obtido até o momento – com a inclusão, pela OMS e OPAS, do tratamento para Chagas como parte do atendimento dos serviços primários de saúde – está sendo prejudicado pela escassez do princípio ativo.
A produção, a distribuição e a entrada do medicamento no mercado irão levar, pelo menos, alguns meses. Portanto, onde a doença de Chagas é endêmica, como Bolívia e Paraguai, o uso do benzonidazol em estoque deverá ser racionalizado, com um plano de contingência.
A ONG também está pedindo aos Ministérios da Saúde destes países que exijam que esse plano seja posto em prática o mais rápido possível, e que, no longo prazo, seja encontrada uma solução definitiva para o problema.
Segundo estimativas da ONG, não há previsão para a disponibilidade futura do medicamento, e  dificilmente o benzonidazol estará disponível já no primeiro semestre de 2012.

Bolsa Verde é sancionada e vai beneficiar quase 2,5 mil famílias do Amazonas

No Amazonas estão localizadas sete Reservas Extrativistas (Resex) e seis Florestas Nacionais (Flona), segundo dados do ICMBio

  • Casa de família de ribeirinho que vive na Resex do Rio Jutaí, no Amazonas

  • Vista aérea da Resex Médio Purus, no Amazonas, onde vivem famílias que serão beneficiadas pelo Bolsa Verde


O Diário Oficial da União publicou nesta segunda-feira (17) a sanção presidencial do programa Bolsa Verde, destinado a famílias que vivem em áreas preservadas de uso sustentável e assentamentos. Até o final de 2011, 18 mil famílias pobres de todo o país vão receber uma bolsa trimestral de R$ 300.
No Amazonas, famílias de sete Reservas Extrativistas (Resex) e seis Florestas Nacionais (Flona) serão atendidas. Famílias que vivem em assentamentos também serão beneficiadas.
Segundo o coordenador regional do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Caio Pamplona, 450 famílias que vivem em  unidades de uso sustentável do Amazonas já estão cadastradas.
Outras 1,5 mil famílias destas áreas serão cadastradas em todo o Estado até o final de 2011. A previsão é que o pagamento das 450 famílias ocorra no início de dezembro.
Conforme Pamplona, o Bolsa Verde é mais um componente de transferência de renda aos ribeirinhos que vivem em unidades de conservação. Para ele, contudo, são precisos outros arranjos de melhoria na faixa de renda destas famílias nas áreas de educação, saúde, investimento e geração de renda.
Pamplona ressaltou que as famílias beneficiadas precisarão dar uma contrapartida. Uma delas tem um diferencial em relação àquelas beneficiadas com o Bolsa Família: as famílias ribeirinhas precisarão respeitar uma taxa limite de desmatamento nas áreas. Caso esta taxa seja descumprida, o benefício será suspenso.
Incra
O Bolsa Verde também vai beneficiar 517 famílias cadastradas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), segundo informações da superintendente regional do órgão, Maria do Socorro Feitoza.
Essas famílias moram em seis projetos de assentamento de três municípios do sul do Amazonas: Manicoré, Boca do Acre e Humaitá.
Meta
Segundo informações divulgadas pelo Blog do Planalto, a meta do governo federal é chegar até 2014 com 73 mil famílias inscritas no Bolsa Verde.
O objetivo é aliar a preservação ambiental à melhoria das condições de vida e à elevação da renda.
Conforme o Diário Oficial da União, terá direito ao benefício a família que viver em situação de pobreza extrema, ou seja, com renda per capita de até R$ 70, ter cadastro único nos programas sociais do governo federal e estar envolvida em atividades de conservação nas áreas previstas.
Além das unidades federais preservadas, também serão beneficiadas aquelas que fazem parte de projetos de assentamento florestal, agroextrativista e projetos instituídos pelo Incra.
Estão incluídos também territórios ocupados por ribeirinhos, extrativistas, populações indígenas, quilombolas e outras comunidades tradicionais.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Sem esforço, Brasil bate a Guatemala em primeiro jogo no Grand Prix de Futsal

A Seleção Brasileira venceu por 5 a 0. O próximo confronto da equipe verde-amarela será nesta segunda-feira (17), às 19h, na Arena Amadeu Teixeira

Fernandinho marca o terceiro gol do Brasil contra a Guatemala no Grand Prix de Futsal
Fernandinho marca o terceiro gol do Brasil contra a Guatemala no Grand Prix de Futsal.
O público lotou a Arena Amadeu Teixeira, Alvorada, Zona Centro-Oeste de Manaus, na manhã deste domingo (16) para acompanhar a primeira partida da Seleção Brasileira n 7ª Edição do Grand Prix de Futsal, competição que conta com a participação de 16 equipes. Os craques canarinhos não decepcionaram  e derrotaram a Guatemala por 5 a 0.
Favorito, o Brasil não precisou fazer muito esforço no confronto inicial e logo na primeira etapa marcou 3 a 0 em cima da Guatemala para delírio dos torcedores.
Quem abriu o placar para a equipe brasileira foi o ala Jackson aos 2:04 do jogo. Em seguida o camisa 13, Valdin driblou o goleiro  C. Mérida e fez Brasil 2x0 Guatemala.
Falcão, grande ídolo e melhor jogador da modalidade, entrou aos 14 minutos da fase final da primeira etapa e levantou o público na Arena Amadeu Teixeira, o ala criou várias chances  de gols, porém não conseguiu marcar, mas fez algumas “gracinhas” com a bola que agitaram a torcida.

Falcão quase fez um belo gol de bicicleta
O terceiro gol do Brasil saiu dos pés de Fernandinho, quando restavam 3 minutos para o encerramento do primeiro tempo.
Na segunda etapa a pressão brasileira continuou, mas a equipe da Guatemala também arriscou alguns chutes a gols que foram defendidos com perfeição pelo goleiro Tiago.
Gol Falcão
Desde que chegou a Manaus, Falcão prometeu alegrar os amazonenses com muitos gols, já que no amistoso contra a Argentina em 2010 ele não marcou.
Mas este ano a história foi diferente, faltando 10 minutos para o fim da partida o camisa 12  deu um chute certeiro, ampliou o placar para o Brasil e deixou a torcida em êxtase.
Talvez 4 a 0  já fosse suficiente para uma partida de estreia em um torneio internacional, porém em quadra estavam os jogadores da Seleção que de seis edições do Grand Prix já venceu cinco e que agora luta pelo hexacampeonato.
Por isso aos 38:49 de jogo, Fernandinho, que já havia marcado o seu na partida, cruzou para o capitão Vinicius que chutou direto no gol e fez Brasil 5 x 0 Guatemala.
Sobre o jogo
Para o técnico da Seleção Brasileira Marcos Sorato a equipe Canarinha ainda precisa melhorar a parte técnica para os próximos confrontos.
O capitão Vinicius também comentou sobre a parte técnica da equipa, mas ficou feliz com o resultado.
“É sempre importante vencer, começar uma competição com uma vitória é muito importante, ainda precisamos ajustar algumas coisas, nas próximas partidas vão tentar ser mais regular”, completou o capitão.
Falcão também falou sobre a vitória em cima da Guatemala.
“Jogamos com alegria e soubemos perceber o momento para fazer os gols, estou satisfeito com o resultado e feliz em mais uma vez jogar em Manaus”,  comentou o melhor jogador do mundo da modalidade.
Os atletas falaram ainda sobre a diferença de peso da bola e do calor de Manaus.
“Acredito que nós necessitamos melhorar a armação do time, hoje sedemos bastante o contra-ataque, estávamos ansiosos e talvez isso tenha nos atrapalhado, também aceramos  bastante o ritmo e para o clima daqui ficou complicado, nós sentimos, mas devemos nos adaptar para os jogos seguintes”, finalizou o goleiro Tiago.
O próximo confronto do Brasil será contra Angola, nesta segunda-feira (17), na Arena Amadeu Teixeira, a partir das 19h.
Ficha Técnica
Brasil x Guatemala
Ginásio: Arena Amadeu Teixeira
Arbitro: Balázs Farkas - Hungria
Brasil - Dkony , Tiago, Franklin, Neto, Carlinhos, Jackson, Vinicius, Gadeia Lukaian, Fernandinho, Simi, Falcão, Valdin, Rodrigo. Técnico: Marcos Sorato
Guatemala - C. Mérida, G. Mata, Aristondo, R. Gonzalez, Santiago, D. Tejada, JC. Mansilha, A. Escobar, W Enriquez, E Acevedo, A. Aguilar, W Ramirez, J De Leon, E. Macal. B. Pineda. Técnico: Carlos Estrada

Matança de botos próximo a Manaus aumenta preocupação de órgãos ambientais

Abate dos botos é para transformar a carne do animal em isca da piratinga, também conhecida como douradinha

Boto abatido no último sábado (21) no rio Negro, próximo a Cacau Pirêra. Corpo do animal foi levado para o Inpa
Boto abatido no último sábado (21) no rio Negro, próximo a Cacau Pirêra. Corpo do animal foi levado para o Inpa 
O flagrante de abate de botos no último sábado (21) na área do rio Negro, nas proximidades de Manaus (AM), deu o sinal de alerta aos fiscais do Batalhão Ambiental e do Ibama.
Até então, esta prática era mais comum na área do médio e do alto Solimões, no Amazonas.
A carne do boto (tanto o cor de rosa ou vermelho quanto o cinza, também conhecido como tucuxi) não é comestível. Ela é utilizada como isca do peixe piracatinga, que no mercado consumidor local e nacional e no exterior recebe o nome de douradinha.
Em Manaus, o consumo da douradinha tende a crescer. O peixe é vendido em supermercados e estabelecimentos especializados em cortes finos do filé.
Segundo dados do Ibama, muita gente não sabe que a douradinha (ou douradinho) é, na realidade, a piracatinga.
O oficial de operações do comando de policiamento do Batalhão Ambiental, Major PM Miguel Marinho, disse que o órgão vai ampliar a fiscalização, desde a calha do rio Solimões até os furos do rio Negro.
“Para nós foi uma surpresa encontrar uma situação dessas (abate) aqui no rio Negro. Isso precisa ser averiguado. Vamos fazer rastreamento desta cadeia, descobrir quem é abastecido pela carne do boto e depois pela pesca da piratinga. Se os pescadores estão cometendo esse crime é porque estão sendo estimulados”, disse Marinho.
Segundo Mário Lúcio Reis, superintendente do Ibama no Amazonas, foi a primeira vez que se teve notícias de abate de botos nas proximidades de Manaus.
“Se isto vem acontecendo é porque temos demanda para a carne do boto”, disse Mário Lúcio, referindo ao aumento da pesca da douradinha.
Como a venda do peixe não é proibido, resta ao Ibama, segundo Mário Lúcio Reis, intensificar a fiscalização, mas também mobilizar os ribeirinhos e comunidades próximas às calhas para denunciar essa prática.
“A Colônia dos Pescadores também tem um papel fundamental nessa ação. Precisa acompanhar a situação”, disse Reis.
No último sábado, um grupo de pescadores foi flagrado cercando oito botos em uma área próximo ao distrito de Cacau Pirêra, no município de Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus).
Dois dos botos chegaram a ser atingidos por arpões. Um deles morreu. Outro foi solto das redes pelos policiais do Batalhão Ambiental. Os pescadores receberam multa de R$ 500 e o barco aprendido.

Inpa e WSPA promoverão campanha mundial contra matança de botos na Amazônia

Segundo dados do Inpa, a população de boto-vermelho vem diminuindo 10% ano nas calhas da bacia amazônica

  • População de boto-vermelho vem diminuindo 10% ao ano, segundo levantamento do Inpa

  • Boto tucuxi, também conhecido como boto-cinza, também é alvo de abate de pescadores



Uma das maiores entidades de defesa dos animais do planeta, a SPWA (sigla em inglês de Sociedade Mundial de Proteção), articula em Manaus uma campanha nacional e mundial para acabar com matança do boto-vermelho e do boto-cinza, também conhecido como boto tucuxi.
Segundo dados do projeto Boto, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), a população de golfinho amazônico, sobretudo o vermelho, vem reduzindo drasticamente em algumas calhas da bacia amazônica.
Junto com pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), a WSPA quer chamar a atenção da sociedade para a conexão entre o abate do boto e a pesca da piracatinga, peixe que no mercado consumidor é rebatizado de douradinha.
A piracatinga é um peixe pouco apreciado na região, mas cuja exportação vem aumentando nos últimos anos. Entre os ribeirinhos, ele também é conhecido como urubu d´água e tem o hábito de comer carniça.
Outra medida para interromper o abate do boto é a necessidade de se regulamentar a pesca da piracatinga, que não é proibida pelos órgãos ambientais, mas a maneira como a espécie é capturada é considerada ilegal – a carne do boto serve como isca na pescaria.
Crueldade
O plano de ação começará a ser definido em reunião que acontece nesta terça-feira (18), no Inpa, com órgãos ambientais e de fiscalização. Foram convidados Ibama, ICMBio, Ipaam, entre outros.
A gerente de desenvolvimento da WSPA no Brasil, Elizabeth Mac Gregor, disse o plano de ação vai compreender vários elementos. Uma delas é a campanha de conscientização e de informação junto ao público que não sabe que os botos estão sendo mortos porque servem de isca para peixes.
“Muita gente não sabe que está comendo um peixe que foi capturado com a morte do boto”, disse Elizabeth ao portal acritica.com.
A gerente da SWPA afirmou ainda que há duas vertentes que preocupam a entidade: a conservação da espécie e o sofrimento a que ela é submetida.
“É preciso evitar a matança não apenas pela enorme crueldade que é praticada contra o animal, mas porque todos os cetáceos são reflexo da saúde ambiental da área. Temos, então, preocupação com a conservação da espécie, mas também com o sofrimento dela”, disse Elizabeth.
Elizabeth destacou a necessidade dos órgãos ambientais se engajarem na campanha e na implementação de maior rigor na fiscalização das ações dos pescadores.
“A gente quer tomar medidas concretas. Sair da reunião com compromisso das instituições”, afirmou.
Conforme Elizabeth, no início de outubro, durante uma reunião em Londres da SWPA, especialistas alertaram para os riscos que várias espécies de cetáceos estão son risco de extinção em vários ecossistemas do planeta.
“Na China, um tipo de golfinho foi extinto porque não foram medidas concretas de forma rápida”, destacou
Regulamentação
Vera Silva, bióloga e coordenadora do Projeto Boto, do Inpa, defende a urgente necessidade de se elaborar metas para interromper a exploração dos botos como isca.
Ela também alerta para a aplicação de uma vigilância mais constante e permanente nas calhas da bacia amazônica, e não apenas ações pontuais e ocasionais.
Outra medida prevista é uma petição nacional para arrecadar assinaturas para que o Ministério da Pesca tome providências no processo de captura da piracatinga (espécie que é conhecida como urubu d´água). “Queremos uma regulamentação na pesca da piracatinga”, disse.
Um levantamento realizado por uma metodologia específica levantou que a densidade populacional do boto-vermelho vem caindo em torno de 10% ao ano.
O mais ameaçado é o boto vermelho, devido à seu comportamento dócil e curioso.
“O tucuxi é mais difícil de pegar. Ele é usado mais quando é morto acidentalmente na rede. O vermelho, por ser mais curioso, fica à margem e costuma se aproximar das canoas”, explica Vera, que participou da reunião realizada em Londres este mês, promovida pela WSPA.

Pará faz pebliscito para decidir se país terá mais dois estados

O Pará, que pode ficar com 17% do seu atual território, seria composto por 78 municípios, e com população de 4,6 milhões de habitantes, sendo que a cidade de Belém continuaria sendo a capital

O mapa do Brasil pode mudar se os estados Tapajós e Carajás passarem a dividir o atual território do Pará
O mapa do Brasil pode mudar se os estados Tapajós e Carajás passarem a dividir o atual território do Pará.
O Brasil poderá passar a ser formado por mais dois estados em pouco mais de dois meses. No próximo dia 11 de dezembro, os eleitores paraenses irão às urnas para decidir se concordam em dividir o estado em três. Caso a maioria do eleitorado vote pela divisão, o Pará, hoje com área de 1.247.689 quilômetros quadrados, ficará com 17% desse território, Carajás, ao sul do estado, com 35%, e Tapajós, localizado a oeste, com 58%.
Aprovados este ano pelo Congresso Nacional, os decretos legislativos que convocam o plebiscito estabelecem que o futuro estado do Carajás poderá ser composto por 39 municípios, tendo Marabá como capital, e população estimada em 1,6 milhão de habitantes. Já o estado de Tapajós, poderá ter 27 cidades, tendo Santarém como capital, e população em cerca de 1,2 milhão de habitantes.
O Pará, que pode ficar com 17% do seu atual território, seria composto por 78 municípios, e com população de 4,6 milhões de habitantes, sendo que a cidade de Belém continuaria sendo a capital. Segundo cálculos feitos pelas frentes pró-divisão, o Novo Pará ficaria com aproximadamente 56% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado, Carajás com 33% das riquezas e Tapajós com 11% do que é atualmente produzido no estado.
De acordo com as regras definidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os 4.839.384 eleitores paraenses responderão a duas perguntas no dia do plebiscito. Em uma cédula na cor amarela, o eleitor terá que marcar se é a favor ou contra a divisão do estado para criação de Tapajós. Em outra cédula, de cor branca, terá as mesmas opções para a pergunta se é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Carajás.
Desde o dia 13 de setembro as frentes pró e contra a divisão do estado estão autorizadas a fazer campanha com distribuição de panfletos, santinhos e realização de comícios. A propaganda no rádio e na televisão começa a ir ao ar a partir do próximo dia 11 de novembro. O TSE limitou em R$ 10 milhões os gastos de que cada uma das quatro frentes que farão campanha pró e contra a divisão territorial do estado do Pará.

Brasil pode vir a ter mais 7.710 vereadores em 2012

Estimativas preliminares indicam que o custo desses novos vereadores atinja R$ 214 milhões ao ano

Câmara Municipal de Manaus, que hoje tem 38 vereadores, pode ir a 41
Câmara Municipal de Manaus, que hoje tem 38 vereadores, pode ir a 41 .
A despeito da choradeira de prefeitos que marcham todos os anos em Brasília reclamando da falta de recursos para Saúde e Educação, as câmaras municipais do país podem receber ano que vem um contingente adicional de 7.710 vereadores em relação ao total eleito há quatro anos.
Estimativas preliminares indicam que o custo desses novos vereadores atinja R$ 214 milhões ao ano, comprometendo 3,61% da receita líquida dos municípios.
O aumento do número de vereadores, permitido por emenda constitucional, não é automático nem obrigatório. A grande maioria das câmaras, inclusive as de estados pobres, optou por aumentar a conta que será paga pelo contribuinte.
Apenas dez parlamentares votaram em 2009 contra a polêmica PEC dos vereadores, posteriormente regulamentada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que deu a 2.153 municípios com alteração habitacional o direito de aumentarem o número de vereadores em 2012.
Os municípios têm até 30 de junho do ano que vem para alterar a lei local aumentando ou não o número de vereadores. Mas pesquisa feita pela Confederação Nacional de Municípios semana passada mostra que, dos 2.153 municípios que podem mudar, ao menos 1.740 vão optar pelo aumento.
A Câmara Municipal de Teresina, capital do Piauí, é um desses municípios: já aprovou o aumento e passa de 21 para 29 vereadores, o que representará um custo anual adicional de R$ 3,7 milhões.
Considerando o menor benefício pago pelo programa Bolsa Família, R$ 32, essa facada no orçamento da prefeitura poderia custear mais 115 mil novos benefícios. Levando-se em conta o maior valor pago, R$ 306, atenderia 12 mil novas famílias.
   

Secretário de Planejamento do Amazonas pede para deixar o cargo

Marcelo Lima entregou a carta de demissão na última quinta-feira (13) e aguarda a publicação da exoneração no Diário Oficial do Estado

Para secretário Marcelo Lima Filho não há juridicamente chances de reaver situação sobre MP 534
Secretário Mario Lima Filho deverá deixar o cargo na próxima semana.
O titular da Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico do Amazonas (Seplan), Marcelo Lima, deixará a pasta na próxima semana. Segundo informações do titular da Seplan, ainda não há previsão para o nome de seu sucessor.
Marcelo Lima disse que entregou a carta de demissão ao governador Omar Aziz na última quinta-feira (13) que deve publicar a exoneração no Diário Oficial na próxima semana. A saída, segundo Marcelo, se deu após uma viagem. “Fiz uma viagem no fim do ano passado onde refleti sobre os meus projetos e meu trabalho. Sairei da secretaria para cuidar mais de mim, dar mais atenção ao meus alunos da Ufam e aos meus projetos pessoais”, disse o secretário.
O titular da Seplan disse ainda que irá retornar aos trabalhos no Tribunal de Justiça do Amazonas, órgão pelo qual é concursado. “Estou apenas esperando o trâmite normal de exoneração da Casa Civil, o que deve acontecer até a próxima sexta-feira (21)”, afirma.
A chefia da Casa Civil do Amazonas, Raul Zaidan, confirmou sobre o pedido de exoneração do titular da Seplan. “Eu soube que o Marcelo falou da intenção de pedir a exoneração da pasta para voltar a ser funcionário do Tribunal de Justiça. A publicação no Diário Oficial deve sair na próxima segunda ou terça-feira”, disse Zaidan.
Marcelo disse ainda que ainda não foi cogitado um nome para ocupar sua vaga na pasta, mas que a nomeação deverá acontecer em breve: “O governador me pediu que eu ficasse até o fim do período de transição com a chegada do novo secretário. Omar ainda não divulgou quem será o meu sucessor, mas sei que não haverá um secretário interino”, disse Marcelo.
Secretaria
Marcelo Lima é concursado do Tribunal de Justiça e lotado na Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico do Amazonas desde 2007. Em 2010 assumiu a posição de titular da pasta, posto que ocupa desde então.

Desafios por trás do cargo de superintendente da Suframa

Quem quer que venha a ocupar o lugar deixado por Flávia Grosso terá pela frente uma empreitada com muitos desafios

Desde o último dia 7, a Suframa está à espera do novo superintendente que ocupará o cargo que era de Flávia Grosso
Desde o último dia 7, a Suframa está à espera do novo superintendente que ocupará o cargo que era de Flávia Grosso.
Independentemente de onde venha, seja do Amazonas, seja de outro Estado, o(a) novo(a) superintendente da Suframa terá pela frente uma empreitada com desafios políticos e administrativos que requerem estratégia e ações condizentes com o cargo, sob pena de vir a passar pela autarquia sem ter-lhe acrescentado nada substancialmente.  Até a última quinta-feira, quando fechamos este caderno, o nome ainda não tinha sido anunciado.
Alguns desafios são velhos conhecidos e passam, por exemplo, pela necessidade de se conferir à autarquia uma postura mais ativa nas discussões envolvendo o desenvolvimento regional, levando-a sobretudo a funcionar como importante ponte nesse processo.
Em termos administrativos, está em andamento uma coleta de dados que o superintendente interino, Oldemar Ianck, pediu que todos os setores da Suframa fizessem. Ele passará às mãos do(a) novo(a) superintendente um relatório completo da situação em que se encontra a Suframa. Motivo de disputa política, o cargo está vago desde sábado, 8. Um dia antes, a então superintendente Flávia Skrobot Grosso, após oito anos e seis meses, veio a público dizer que estava pedindo exoneração para defender a honra dela em particular e a de sua família das supostas irregularidades administrativas de que está sendo acusada na Justiça Federal.
Correntes
Há uma corrente de feição político-partidária que defende a ideia de que a pessoa a ser indicada para o cargo deva ter perfil técnico e político, influência e trânsito na região e em órgãos federais, sobretudo nos Ministérios da Fazenda, Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento e Comércio Exterior (MDIC); este último ao qual a Suframa está diretamente vinculada. A ideia por trás desse discurso é clara e leva ao entendimento de que, com esses predicados, o(a) novo(a) ocupante do cargo teria maior possibilidade de capitalizar para a Suframa a atenção política de que hoje ela se ressente, o que pode ser observado, por exemplo, no que tange ao contingenciamento de seus recursos financeiros e à demora em relação à definição da personalidade jurídica do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA).
A seguir, um apanhado de opiniões que colhemos sobre essa questão, de modo que, no encontro das diversas perspectivas por elas suscitadas, o leitor desse caderno possa fazer uma leitura mais ampliada do assunto em questão.

Batalhão Ambiental apreende madeira irregular em Manaus

Mais de 30 metros cúbicos de madeira foram apreendidos, pelo Batalhão de Policiamento Ambiental

Mais de 30 metros cúbicos de madeira foram apreendidos, pelo Batalhão de Policiamento Ambiental

Prefeito não comparece a entrega simbólica do ‘Leite do Meu Filho’

A nova etapa do programa de nutrição infantil “Leite do Meu filho”, começou hoje nos 60 centros, e espera que mais de oito mil pessoas sejam cadastradas no programa nesta terça-feira (30)

O prefeito Amazonino Mendes, não compareceu a entrega simbólica do projeto “Leite do Meu filho”, realizado na manhã desta terça-feira (30), na Unidade Básica de Saúde (UBS) Leonor de Freitas, no bairro Compensa , Zona Oeste de Manaus. Quem compareceu no lugar do prefeito foi  o secretário Municipal de Saúde, Francisco Deodato.
Segundo a assessoria de comunicação da prefeitura, Amazonino Mendes se reuniu pela manhã com o secretário Municipal da Casa Civil João Braga, com o diretor-presidente do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) Walter Cruz, e com o diretor-presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) Manoel Ribeiro.
A nova etapa do programa de nutrição infantil “Leite do Meu filho”, começou nesta terça-feira (30) nos 60 centros,  e espera que mais de oito mil pessoas sejam cadastradas no programa hoje.
A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) já cadastrou em torno de 58 mil pessoas até o final desta manhã, e o prazo final é até as 17h desta terça.

Programa Leite do Meu Filho
O Programa de Nutrição Infantil "Leite do Meu Filho", foi lançado no dia 17 de agosto e  faz parte do programa de combate à desnutrição e à mortalidade infantil.
O "Leite do Meu Filho" prevê o fornecimento de fórmulas de complementação nutricional a crianças até 3 anos e 11 meses de idade, oriundas de famílias em situação de vulnerabilidade social.

Motoqueiro exibicionista colide com ônibus na Zona Norte de Manaus

Irmão da vítima confirmou que a mesma estava embriagada, enquanto fazia manobras radicais, ao longo do igarapé do Passarinho

Pilotando sem capacete e fazendo algumas manobras perigosas ao longo do igarapé do Passarinho, localizado no bairro Monte das Oliveiras, Zona Norte de Manaus, Guilherme Antônio Souza Moita, 28, teve morte instantânea, após colidir na manhã desta segunda-feira (17), com um ônibus que transportava funcionários de empresas do Distrito Industrial.
De acordo com moradores do local, a vítima estaria embriagada, e apesar do estado em que se encontrava, estaria dando cavalo de pau pela pista e trafegando em alta velocidade, em uma motocicleta modelo Bros, cor vermelha, de placas JXB 8237.
Um irmão do motoqueiro, que preferiu não se identificar, confirmou a informação dos moradores, de que Guilherme Antônio estava alcoolizado.

Ponte Rio Negro será inaugurada sem Sistema de Defensas

De acordo com o coordenador executivo da Unidade de Gestão da Ponte, Alberto Magno, as defensas deverão ser inauguradas em dezembro deste ano, somente nas pilastras do vão central

Ponte sobre o Rio Negro
Ponte sobre o Rio Negro
A Ponte Rio Negro será inaugurada na próxima segunda (24), entretanto a obra ainda não conta com a implantação do sistema de defensas nas pilastras de sustentação, que faz parte da lista de obrigatoriedades impostas pela Marinha do Brasil para a liberação do tráfego no local. 
As defensas custaram R$ 89,2 milhões, e estão sendo construídas pela Erin Estaleiros Rio Negro Ltda, que venceu a licitação promovida pelo governo estadual.
De acordo com o coordenador executivo da Unidade de Gestão da Ponte, Alberto Magno, as defensas deverão ser inauguradas em dezembro deste ano, somente nas pilastras do vão central. Enquanto isso os navios que pesam mais de 2000 toneladas que precisarem navegar entre a construção serão auxiliados por 2 rebocadores.
“Depois de várias conversas com os responsáveis pela Marinha no Amazonas, chegamos a conclusão de que somente os vão central precisa ter a proteção, já que 94% das embarcações que trafegam pelo local normalmente possuem menos de 1000 toneladas”, explicou Magno.
José Melo, afirmou que grande parte do material necessário para a construção das balsas de proteção, já estão no estaleiro responsável pela confecção do sistema. “Uma parte veio  da China e outra da Espanha, o sistema segue um padrão internacional, e o estaleiro já está bem adiantado na obra”, ressaltou.