segunda-feira, 25 de julho de 2011

Secretaria investiga denúncia de exploração mineral irregular na Zona Oeste de Manaus

Uma das suspeitas da Semmas é a de que a extração esteja ocorrendo de forma gradativa, sem que ainda esteja ocorrendo a retirada do material para não chamar a atenção dos órgãos ambientais


Durante sobrevoo foi possível observar degradação ambiental em vários trechos do Tarumã, resultado de exploração de pedreira irregular
Durante sobrevoo foi possível observar degradação ambiental em vários trechos do Tarumã, resultado de exploração de pedreira irregular (Ana Cláudia Jatahy)
Uma equipe de fiscalização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) enviará na tarde desta segunda-feira (25) uma equipe de fiscalização até o local onde supostamente estaria ocorrendo a atividade de extração mineral irregular na área da Vivenda Verde, no Tarumã, Zona Oeste de Manaus.
O problema foi denunciado, pela Imprensa, por moradores que afirmam ouvir durante a noite e madrugada o barulho de explosões.
Com base em imagens aéreas feitas no local, o secretário municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Marcelo Dutra, determinou que os fiscais localizassem os acessos para chegar a área por terra, identificassem e autuassem os responsáveis.
Ao analisar as imagens, Marcelo Dutra observou a existência de alguns pontos de vegetação sobre as pedras, o que, segundo ele, seria um indicativo de que o local estaria abandonado.

“Não se observa nas imagens a presença de maquinário nem de sinais de fluxo de veículos pesados. De qualquer forma, é importante que tenhamos a noção exata do que está acontecendo”, disse ele, lembrando que aquela pode ser uma área de mineração desativada há anos pelo Ibama e que pode estar sendo novamente utilizada de modo clandestino, com a anuência de algum proprietário de terra do local.
Há suspeitas de que a extração esteja ocorrendo de forma gradativa, sem que ainda esteja ocorrendo a retirada do material para não chamar a atenção dos órgãos ambientais.

Por meio do laboratório de Geoprocessamento da Semmas, foi realizado um trabalho de investigação que chegou a três possibilidades de acesso ao provável local da extração pela Estrada do Turismo.
“Percorreremos os três ramais até conseguimos verificar in loco o que está acontecendo”, afirmou Dutra.
Segundo o secretário, a Área de Proteção Ambiental (APA) do Tarumã é estritamente proibida para esse tipo de atividade.

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