quarta-feira, 10 de agosto de 2011


Vereadores trocam ofensas na CMM

Protótipo de panfleto confeccionado pelo assessor parlamentar  de Mário Frota provocou os ataques

    Os vereadores protestaram, na última terça (09), durante a sessão plenária contra panfletos apócrifos que foram distribuídos fora da Câmara Municipal de Manaus (CMM), por um assessor do vereador Mário Frota (PDT), listando os nomes dos parlamentares que teriam votado a favor do projeto 121/2011, que trata da concessão das feiras e mercados, que ainda não foi submetido à votação.
    O protótipo do panfleto começou a circular entre os vereadores da base aliada, que trataram o assunto como uma brincadeira. Somente após as vereadoras Lúcia Antony (PCdoB), Cida Gurgel (PRP)  e Socorro Sampaio (PP) e o vereador Jaildo dos Rodoviários (PRP) terem acesso às cópias, a discussão tomou corpo. Os parlamentares pediram providências à Mesa Diretora, e alegaram não ser favoráveis ao projeto, como informava o panfleto como vereadores que teriam votado a favor do projeto.
    Pedido de cassação
    Os vereadores Jefferson dos Anjos (PV), Mirtes Sales (PP) e Lúcia Antony (PCdoB) prometeram pedir a cassação do mandato de Mário Frota, principal opositor de Amazonino na CMM. Eles alegam que o vereador não respeitou o decoro parlamentar. Durante a discussão, Frota e Mirtes Sales trocaram ofensas de baixo calão.
    O vereador Mário Frota disse que não pediu e não sabia que seu assessor havia preparado um panfleto. “É lamentável, mas não dei ordem a ninguém para fazer isso. O que eu comentei era que se tivesse votação eu pagaria por outdoors e panfletos para mostrar quem votou contra e a favor do projeto de privatização, como aconteceu na época do BEA. Peço perdão e desculpas pela irresponsabilidade”, afirmou.
    Para Lúcia Antony, Mário Frota agiu de forma irresponsável e covarde ao produzir um panfleto de conteúdo mentiroso em que procura denegrir a imagem da CMM perante os feirantes. Além dela, mais de 20 vereadores se manifestaram contra o vereador de oposição no plenário. A maioria afirmou ser favorável a suspensão ou abertura de processo por quebra de decorro parlamentar contra Mário Frota, com base no artigo 103 do Regimento Interno.

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