segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Desafios por trás do cargo de superintendente da Suframa

Quem quer que venha a ocupar o lugar deixado por Flávia Grosso terá pela frente uma empreitada com muitos desafios

Desde o último dia 7, a Suframa está à espera do novo superintendente que ocupará o cargo que era de Flávia Grosso
Desde o último dia 7, a Suframa está à espera do novo superintendente que ocupará o cargo que era de Flávia Grosso.
Independentemente de onde venha, seja do Amazonas, seja de outro Estado, o(a) novo(a) superintendente da Suframa terá pela frente uma empreitada com desafios políticos e administrativos que requerem estratégia e ações condizentes com o cargo, sob pena de vir a passar pela autarquia sem ter-lhe acrescentado nada substancialmente.  Até a última quinta-feira, quando fechamos este caderno, o nome ainda não tinha sido anunciado.
Alguns desafios são velhos conhecidos e passam, por exemplo, pela necessidade de se conferir à autarquia uma postura mais ativa nas discussões envolvendo o desenvolvimento regional, levando-a sobretudo a funcionar como importante ponte nesse processo.
Em termos administrativos, está em andamento uma coleta de dados que o superintendente interino, Oldemar Ianck, pediu que todos os setores da Suframa fizessem. Ele passará às mãos do(a) novo(a) superintendente um relatório completo da situação em que se encontra a Suframa. Motivo de disputa política, o cargo está vago desde sábado, 8. Um dia antes, a então superintendente Flávia Skrobot Grosso, após oito anos e seis meses, veio a público dizer que estava pedindo exoneração para defender a honra dela em particular e a de sua família das supostas irregularidades administrativas de que está sendo acusada na Justiça Federal.
Correntes
Há uma corrente de feição político-partidária que defende a ideia de que a pessoa a ser indicada para o cargo deva ter perfil técnico e político, influência e trânsito na região e em órgãos federais, sobretudo nos Ministérios da Fazenda, Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento e Comércio Exterior (MDIC); este último ao qual a Suframa está diretamente vinculada. A ideia por trás desse discurso é clara e leva ao entendimento de que, com esses predicados, o(a) novo(a) ocupante do cargo teria maior possibilidade de capitalizar para a Suframa a atenção política de que hoje ela se ressente, o que pode ser observado, por exemplo, no que tange ao contingenciamento de seus recursos financeiros e à demora em relação à definição da personalidade jurídica do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA).
A seguir, um apanhado de opiniões que colhemos sobre essa questão, de modo que, no encontro das diversas perspectivas por elas suscitadas, o leitor desse caderno possa fazer uma leitura mais ampliada do assunto em questão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário